História

Para falar sobre a história temos que falar um pouco dos jogos da Muse Software, o Castle Wolfenstein e Beyond Castle Wolfenstein, ambos eram shooter, mas eram visto de cima (Como se pode ver na imagem ao lado). Os jogos se passavam na segunda guerra mundial, sendo que o primeiro se baseava em escapar do castelo e o segundo em ir até outro lugar para deter os planos de Hitler. Porque fiz essa menção? Bom, porque essa é basicamente a mesma história dos dois primeiros episódios do Wolfenstein 3D.
Os primeiros três episódios giram em torno de um espião Norte Americano de descendência Polonesa, William “B.J.” Blazkowicz, e sua jornada para acabar com o regime nazista.

O episódio 1, “Escape from Castle Wolfenstein”, o protagonista é preso no castelo Wolfenstein enquanto tentava descobrir os planos da operação Eisenfaust (Punhos de ferro). Armado apenas com uma faca, consegue abordar um guarda e pegar sua arma, consequentemente escapando de sua prisão.

No episódio 2, “Operation: Eisenfaust”, B.J. descobre que a operação era real e que os nazistas estão criando um exercito de zumbis mutantes no castelo Holleharmer (igual aprendemos em nossos livros de história, certo crianças?). Ele então entra nesse castelo e finalmente confronta o cientista responsável por essa atrocidade e acabando assim com essa guerra biológica.

No último episódio “Die, Führer, Die!”, nosso herói vai até o Reichstag (a única localidade do jogo que realmente existe) e enfrenta uma horda de generais e soldados nazistas até se deparar cara a cara com Hittler, que esta equipado com seu traje robótico e 4 metralhadoras… Okay, acho que já deu para perceber que esse jogo é tão fiel a história da segunda guerra quanto Flintstones é a pré história. Absolutamente nenhum dos mapas lembram localidades reais, apesar do último levar o nome de uma.

Mais três episódios foram lançados na expansão The Nocturnal Missions que falam sobre antes da prisão de B.J. enquanto ele investigava a produção de armas e acabou descobrindo a operação Eisenfaust. Todos esses acontecimentos são descritos em forma de texto no manual e quando se termina algum episódio, tem pouquíssimas representações visuais.

Gameplay

O gameplay tem aquele gostinho de retro. Wolfenstein 3D é um jogo de tiro em primeira pessoa (FPS) em que o objetivo é atirar em absolutamente tudo que se mexe. Foi o primeiro jogo em primeira pessoa a mostrar a arma na tela, ter mais de uma opção de arma, incluindo uma que não era necessária munição, usar um sistema de labirinto com chaves para abrir portas trancadas e locais escondidos. Muitos já existiam, mas em isolados em algum jogo ou não em primeira pessoa, basicamente ele juntou tudo e fez um sucesso estrondoso. E ai esta a reposta a pergunta que fiz no inicio, por isso é o pai dos FPS, ele definiu elementos que ainda hoje usamos em nossos Call of Dutys e Battlefields da vida.

No total são 60 níveis, sendo que 6 são bônus escondidos que incluem até mesmo o mapa do pacman original. No final de cada episódio é necessário brigar com algum líder nazista, incluindo o próprio super robô armado até os dentes Hitler. Você começa com duas armas, uma faca e uma pistola, com o tempo pode adquirir uma metralhadora e uma chain gun, cada uma respectivamente mais forte que a anterior. Contudo as 3 armas usavam o mesmo tipo de munição, que era possível ter até 99 balas, se acabarem as 3 armas ficam vazias e o jeito é partir pra facada na caveira.

Também tinha um sistema de vidas, você começava com 3 e adquiria novas a cada 40000 pontos, que eram ganhados coletando tesouros como cálices, coroas e baús de ouro, ou matando inimigos mesmo. Caso perdesse suas 3 vidas ou terminasse o jogo você entrava para um ranking das melhores pontuações.

Os controles eram o máximo que se pode esperar de simples, teclas do teclado andam, CTRL atira ou esfaqueia, espaço abre portas e ALT é usado para andar de lado, e é isso. Por sinal essa foi outra coisa que cativou jogadores da época, era fácil de pegar o jeito e viciante.

Gráficos

Wolfenstein é igual a passado, os gráficos jogam o termo retro na sua cara tão rapidamente que nem dá tempo de ver seus movimentos. Isso é algo ruim? Claro que não! Apesar de ser em baixa resolução, ainda nós dias de hoje é extremamente satisfatório andar em um novo corredor ou deixar o sangue de seus inimigos nas paredes. Mas claro, se formos olhar nós dias de hoje, minha nota nesse quesito seria por volta de 3 em 10. Então não vamos fazer isso, é hora de voltar ao passado.

Em 1992 quando o jogo foi lançado, ainda não havíamos tido uma boa experiência com primeira pessoa, até que surge um jogo com cores agradáveis, inimigos que se dava para distinguir bem e com mapas extensos. Isso foi tipo, WOOOOW!!!! Tinha mesas, fontes, quadros nas paredes, tudo bem colorido e agradável, mesmo a maior parte sendo simbologia nazista pesada. (O que deu treta na Alemanha, onde o jogo até os dias de hoje).

Tecnicamente falando, as paredes eram um pouco repetitivas quando não tinha quadros, isso ajudava a se perder nas fases com facilidade, mas era o melhor que tínhamos na época, então vou dar uma estrelinha na testa do jogo nesse quesito.

Sonoplastia

Agora vem a parte difícil, a música também soa retro até a tampa. Nesse ponto eu estou achando o jogo tão retro que cheguei a cheirar o meu disquete velho com de Wolfenstein e adivinhe só??? Tem cheiro de disquete velho, isso deve ser retro… eu acho…

Mas falando da música, ela é boa, não repete durante as fases, é bastante bem composta… O problema é que já tinha alguns sons digitalizados, inclusive os inimigos no jogo balbuciavam palavras em alemão. Então eu sinto que poderia ter sido melhor mas foi privado pela limitação da mídia, que era o disquete. E também seria ruim por ocupar muito espaço no HD, eu mesmo tinha 1GB na época (Isso mesmo que você leu, e isso era coisa demais, dava para colocar mais de 300 jogos e sobrar espaço). Os efeitos sonoros também era bons, desde tiros até gritos dos nazistas. Nada muito complexo, só que ajudavam bastante na imersão do jogo.

Conclusão

Wolfenstein 3D foi um grande marco, então para os que jogaram no passado fica a nostalgia, para os que nunca jogaram fica a curiosidade de saber a origem de um dos gêneros mais jogados atualmente. Acredito que todo fã de FPS tem que jogar pelo menos uma vez na vida.

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Sonoplastia
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